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Maria Alice da Silva Telles

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Gostaria de agradecê-lo pelos comentários interessantes sobre nosso estudo.

Concordamos que a técnica depende da experiência dos microscopistas clínicos. Entretanto, não existe nenhum método mais simples. A fim de classificar um isolado como complexo M. tuberculosis, podemos usar testes bioquímicos (niacina, nitrato ou ácido p-­nitrobenzoico) ou métodos moleculares; esses testes são caros, especialmente o teste da niacina, que requer fitas de boa qualidade para resultados adequados; caso contrário, os resultados não são confiáveis. Fitas de boa qualidade para o teste da niacina são bastante caros, e é necessário um crescimento considerável do isolado. Existem também métodos moleculares, que exigem muito mais conhecimento laboratorial.

A análise dos custos que incluímos está relacionada apenas a provisões. Nunca foi nosso objetivo realizar uma análise custo-efetividade abrangente neste estudo. Tal análise é muito complexa, e uma equipe multidisciplinar que inclua um economista é necessária a fim de se fazer análises de alto nível.

Cenários nos quais a microscopia e a cultura são realizadas demandam um especialista de laboratório confiável, que seja capaz de identificar o aspecto macroscópico das culturas de M. tuberculosis e deva, portanto, também ser perfeitamente capaz de realizar o teste de triagem. Se um laboratório for empregar um método baseado em biologia molecular, precisará de pessoal com muito mais conhecimento do que o necessário para realizar o procedimento delineado em nosso estudo.


Maria Alice da Silva Telles
Chefe do Laboratório de Referência Regional. Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, Brazil

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