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ISSN (on-line): 1806-3756

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Resposta do autor

Resposta dos Autores

Authors’ Reply

Hulya Sahin1, İlknur Naz2, Ferhan Elmalı3

DOI: 10.36416/1806-3756/e20230017

 
Agradecemos aos autores o interesse em nosso estudo comparando os efeitos de um programa de reabilitação pulmonar domiciliar com e sem telecoaching nos resultados relacionados à saúde em sobreviventes de COVID-19.(1) Agradecemos os valiosos comentários sobre nosso manuscrito e estamos felizes em responder aos seus comentários.
 
Em primeiro lugar, uma vez que nossas suposições atendem aos modelos lineares gerais, usamos ANOVA de duas vias para medidas repetidas de modelos lineares gerais em nosso estudo. Ao construir o modelo, o configuramos com um desenho fatorial. Portanto, tentamos reduzir ao máximo a heterogeneidade das variâncias.(2)
 
Em seguida, gostaríamos de sublinhar que os valores da Tabela 3(1) em nosso estudo são apresentados como erro-padrão da média, não desvio-padrão. Esse mal-entendido pode fazer com que os valores do tamanho do efeito calculados pelos autores sejam confusos para os leitores. Considerando que o erro-padrão da média é calculado com a fórmula (desvio-padrão/Ѵn), eles foram especificados como muito grandes. Portanto, calculamos os valores do tamanho do efeito de Cohen de nossos principais resultados com a fórmula d = (X1 − X2)/desvio-padrão para ambos os grupos (ds = destudo; dc = dcontrole).(3) Interpretamos nossos resultados com valores do tamanho do efeito para resumir seu significado clínico.
 
Após o programa de reabilitação, o tamanho do efeito da mudança de CVF foi moderado no grupo de estudo, mas maior do que no grupo controle (ds = 0,56; dc = 0,48). Como mencionamos em nosso estudo, o ganho clínico mais importante no grupo estudo foi o escore de dispneia na vida diária (ds = 1,30; dc = 0,43). Um grande tamanho de efeito foi obtido na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos em ambos os grupos, sendo relativamente maior no grupo estudo (ds = 0,90; dc = 0,82). Os escores de dispneia nos esforços e fadiga melhoraram apenas no grupo estudo, e seus tamanhos de efeito foram d = 0,70 e d = 0,64, respectivamente. Enquanto o tamanho do efeito calculado para nossos resultados em relação aos ganhos de força muscular foi d > 0,5 para os músculos deltoide e quadríceps femoral no grupo estudo, o tamanho do efeito obtido para a força muscular do bíceps no grupo controle foi maior do que no grupo de estudo (d > 0,5).
 
O tamanho do efeito da mudança na pontuação do domínio atividade do Saint George’s Respiratory Questionnaire foi maior no grupo de estudo (ds = 0,62; dc = 0,56), e o tamanho do efeito da mudança no domínio impacto (ds = 0,73; dc = 0,88) e do escore total (ds = 0,84; dc = 0,90) foi maior no grupo controle. O maior tamanho de efeito no Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey no grupo de estudo foi no domínio aspectos sociais (ds = 1,28; dc = 0,46). Embora tenha havido uma pequena diminuição nos escores de ansiedade e depressão em ambos os grupos, concluiu-se que o tamanho do efeito para esses valores foi d < 0,50.
 
Como resultado, conforme enfatizado em nosso estudo, embora houvesse ganhos diferentes em diferentes variáveis em ambos os grupos, as melhorias na dispneia da vida diária e nos aspectos sociais foram maiores e tiveram um tamanho de efeito maior no grupo estudo do que no grupo controle.
 
REFERÊNCIAS
 
1.            Şahın H, Naz İ, Karadeniz G, Süneçlı O, Polat G, Ediboğlu O. Effects of a home-based pulmonary rehabilitation program with and without telecoaching on health-related outcomes in COVID-19 survivors: a randomized controlled clinical study. J Bras Pneumol. 2023;49(1):e20220107. https://doi.org/10.36416/1806-3756/e20220107
2.            Park E, Cho M, Ki CS. Correct use of repeated measures analysis of variance. Korean J Lab Med. 2009;29(1):1-9. https://doi.org/10.3343/kjlm.2009.29.1.1
3.            Cohen J. Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences. 2nd ed. Hillsdale NJ: Lawrence Erlbaum Associated; 1988.

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