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Artigo Original

Emprego da determinação de monóxido de carbono no ar exalado para a detecção do consumo de tabaco

Use of breath carbon monoxide as an indicator of smoking status

Ubiratan P. Santos, Silmar Gannam, Julie M. Abe, Patricia B. Esteves, Marco Freitas Filho, Thais B. Wakassa, Jaqueline S. Issa, Mario Terra-Filho, Rafael Stelmach, Alberto Cukier

ABSTRACT

Introduction: Smoking is the major preventable risk of morbidity and mortality. However, its prevalence is high in developed countries and increasing in developing countries, even though its effects are now better known. The purpose of this study was to compare the exhaled carbon monoxide concentration (exCO) between smokers and nonsmokers, evaluate the factors that influence this parameter among smokers and the potential influence of passive smoking by measuring exCO in workers and patients of Instituto do Coração HC-FMUSP. Materials and methods: This cross study included 256 volunteers who responded to a questionnaire and were submitted to exCO measuring with the MicroCo meter device. Results: There were 106 males and 150 females. Mean age was 43.4 years (Vmin-max: 15-83). There were 107 smokers, 118 nonsmokers and 31 passive smokers. Mean exCO was 14.01 ppm (Vmin-max: 1-44) among smokers, 2.03 ppm (Vmin-max: 0-5) among passive smokers and 2.50 ppm (Vmin-max: 0-9) among nonsmokers. Significant statistical difference was observed between smokers and the other groups (p < 0.001), but not between nonsmokers and passive smokers. A positive correlation was found between the number of cigarettes smoked per day and exCO values while there was a negative correlation between the exCO values and the timing of the last cigarette. For a reference limit value of 6 ppm, sensitivity was 70% and specificity was 96%. Conclusion: exCO metering is easy to perform, low-cost, noninvasive and allows the obtention of immediate results and the reference limit value of 6 ppm has good specificity to evaluate the smoking habit.

Keywords: Smoking. Carbon monoxide. Tobacco smoke pollution. Brazil.

RESUMO

Introdução: O tabagismo é o principal fator de risco prevenível de morbidade e mortalidade em países desenvolvidos e está em ascensão nos países em desenvolvimento. Apesar deste fato, e do maior conhecimento sobre seus efeitos, a prevalência de tabagistas continua elevada. Com o objetivo de comparar o valor de monóxido de carbono no ar exalado (COex) entre indivíduos fumantes e não fumantes, avaliar fatores que influenciam estes valores entre os que fumam e também avaliar a possível influência do tabagismo passivo, foram medidos níveis de COex em funcionários e pacientes do Instituto do Coração HC-FMUSP. Materiais e métodos: Este estudo transversal incluiu 256 voluntários que responderam a um questionário e foram submetidos à mensuração de COex em aparelho micromedidor de CO. Resultados: Dos entrevistados, 106 eram do sexo masculino e 150 do feminino e a idade média foi de 43,4 anos (Vmin-max: 15-83). 107 informaram ser tabagistas, 118 não fumantes e 31 fumantes passivos. A média de COex dos fumantes foi de 14,01ppm (Vmin-max: 1-44), dos fumantes passivos 2,03ppm (Vmin-max: 0-5) e, dos não fumantes, 2,50ppm (Vmin-max: 0-9). Houve diferença estatisticamente significante ente o grupo de fumantes e os demais (p < 0,001), mas não entre os fumantes passivos e os não fumantes. Foi encontrada correlação positiva entre número de cigarros fumados por dia e valores de COex e negativa entre o intervalo após ter fumado o último cigarro e o valor de COex. Para um valor de corte de COex igual a 6ppm, foram encontradas sensibilidade de 77% e especificidade de 96%. Conclusão: A mensuração de COex constitui-se um indicador de fácil emprego, baixo custo, não invasivo e que permite a obtenção de resultado imediato, com o valor de corte de COex de 6ppm apresentando boa especificidade para aferir o hábito tabágico.

Palavras-chave: Tabagismo. Monóxido de carbono. Poluição por fumaça de tabaco.


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