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Artigo Original

Avaliação da inflamação de vias aéreas em asmáticos após o teste de broncoprovocação com metacolina

Airway inflammation in asthmatic patients after methacholine challenge

Fabrício Lino de Matos, João Terra Filho, José Antonio Baddini Martinez, Tatiana Furlan Sala, Elcio Oliveira Vianna

ABSTRACT

Background: The methacholine challenge test is commonly used to evaluate bronchial responsiveness in diagnosis and follow-up of asthmatic patients. Objective: To investigate late effects of methacholine challenge on induced sputum. Methods: Ten non-smoker patients with mild or moderate stable asthma were recruited. At 12:00 p.m., patients were randomly assigned to inhale either methacholine (challenge) or physiologic saline. At 6:00 p.m., sputum induction was performed. On the second visit, one week apart, patients completed their participation in the study by undergoing another inhalation and sputum induction. Results: After methacholine, 8.6 ± 9 g of sputum were expectorated with 8.6 ± 6 million cells, 78 ± 10% were viable, and 6.8 ± 7% eosinophils. These data were not different from results obtained after saline: sputum amount = 7.6 ± 6 g, total cell count = 12.4 ± 12 million, viability = 82 ± 10%, and eosinophils = 6.6 ± 9%. Expiratory flow (PF) peak fall during sputum induction was not different: 21.4 ± 12% after methacholine and 18.4 ± 15% after saline. The PF fall observed during induction correlated with the amount of expectorated sputum (p = 0.018) and eosinophil relative number (p = 0.003). No other significant correlation between lung function measurements and sputum characteristics was found. Conclusion: A methacholine challenge carried out six hours before sputum induction does not significantly alter the cellular constituents or amount of sputum.

Keywords: Asthma. Methacholine chloride. Bronchial provocation tests.

RESUMO

Introdução: O teste de broncoprovocação com metacolina é comumente empregado em pneumologia para medir a reatividade brônquica com finalidade de diagnóstico ou acompanhamento da asma. Objetivo: Pesquisar efeitos tardios da inalação de metacolina na inflamação brônquica avaliada pelo escarro induzido. Casuística e métodos: Foram selecionados dez pacientes com asma leve ou moderada, não tabagistas, com medicação e quadro clínico estáveis. Às 12:00h, os pacientes receberam inalação, aleatoriamente designada, de metacolina (broncoprovocação) ou soro fisiológico. Às 18:00h, foi realizada a indução de escarro. Em outro dia, com intervalo de uma semana, os pacientes completaram o protocolo, recebendo a outra inalação (metacolina ou soro fisiológico) e nova indução de escarro. Resultados: Após metacolina, obtiveram-se 8,6 ± 9g de escarro, 8,6 ± 6 milhões de células, sendo 78 ± 10% viáveis e 6,8 ± 7% eosinófilos. Esses dados não foram significativamente diferentes dos resultados obtidos após soro fisiológico: escarro = 7,6 ± 6g, células = 12,4 ± 12 milhões, 82 ± 10% viáveis e 6,6 ± 9% eosinófilos. A queda de pico de fluxo observada durante a indução de escarro também não diferiu: 21,4 ± 12% após metacolina e 18,4 ± 15% após soro fisiológico. A queda de pico de fluxo durante a indução correlacionou-se com a quantidade de escarro (p = 0,018) e percentagem de eosinófilos (p = 0,003). Outras correlações entre parâmetros funcionais e do escarro não foram significantes. Conclusão: O teste de broncoprovocação com metacolina realizado seis horas antes da indução de escarro não altera significativamente a quantidade e nem a constituição celular do escarro.

Palavras-chave: Asma. Cloreto de metacolina. Testes de provocação brônquica.


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