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Phosphodiesterase inhibitors: new perspectives on an old therapy for asthma?

Inibidores de fosfodiesterases: novas perspectivas de uma antiga terapia na asma?

Hisbello Campos, Debora Xisto, Walter A. Zin, Patricia R.M. Rocco

ABSTRACT

Asthma is a chronic inflammatory disease characterized by varying degrees of airflow obstruction and diverse clinical manifestations. As knowledge of asthma pathogenesis has increased, treatment has evolved. Airway inflammation, modulated by genetic and environmental factors, results in altered airway architecture (airway remodeling). Inflammation in asthma is typically multicellular in nature, involving mast cells, neutrophils, eosinophils, and T lymphocytes, as well as muscle and epithelial cells. Various cytokines and chemokines play roles in orchestrating the inflammatory process. Recognition of the critical role played by airway inflammation, which is an indicator of the degree of asthma severity, has shifted the treatment toward either prevention or the inhibition of inflammatory markers. In light of this, new drug formulations have been considered. In addition to the b2 agonists, theophylline, and corticosteroids currently being used, the second generation of selective phosphodiesterase inhibitors has shown promising results. Recent studies suggest that these drugs may soon offer a novel alternative in the treatment of asthma.

Keywords: Phosphodiesterase inhibitors/therapeutic use. Inflammation mediators. Asthma/pathology.

RESUMO

A asma é uma doença inflamatória crônica com níveis variados de obstrução ao fluxo aéreo e diferentes formas de apresentação. Seu tratamento vem sendo modificado com a evolução do conhecimento sobre sua patogenia. A inflamação das vias aéreas, que é modulada por determinantes genéticos e ambientais, resulta na alteração definitiva da arquitetura da via aérea (remodelamento). O padrão inflamatório da asma é de natureza multicelular, envolvendo mastócitos, neutrófilos, eosinófilos, linfócitos T, células musculares e epiteliais. Diversas citocinas e quimiocinas contribuem para a orquestração do processo inflamatório. O reconhecimento do papel crítico da inflamação, que está associada à gravidade da doença, vem direcionando o eixo do tratamento para a prevenção ou para o bloqueio das alterações inflamatórias. Nesse sentido, além dos agentes b2-adrenérgicos, da teofilina e dos corticosteróides, novos fármacos vêm sendo estudados. Dentre eles, os inibidores específicos de fosfodiesterases vêm apresentando resultados promissores. A partir dos resultados obtidos com a segunda geração dessas substâncias, pode-se imaginar que, em breve, elas representarão uma nova opção para o tratamento da asma.

Palavras-chave: Inibidores de fosfodiesterase/uso terapêutico. Mediadores da inflamação. Asma/patologia.


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