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ISSN (on-line): 1806-3756

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Artigo Original

Response to thymectomy in patients with myasthenia gravis

Resultado da timectomia em doentes com miastenia gravis

Roberto Saad Jr., Cristina Cordeiro Arranz, Vicente Dorgan Neto, Jaqueline Arantes Giannini, Márcio Botter

ABSTRACT

The aim of this study was to analyze the results of 17 patients with myasthenia gravis who, from 1985 to 1994, were submitted to thymectomy at the Medical School of Santa Casa de São Paulo. Nine patients (52.9%) were female and the mean age was approximately 30.3 years. The most usual symptoms were ptoses, weakness, and diplopia. Other symptoms included: dyspnea, dysphonia, thoracic pain and loss of weight. The average development period of the disease was 17.5 months (between 3 and 96 months). The diagnostic methods use were chest X-ray, response to edrophonium chloride (Tensilon), electrophysiologic study and thoracic CT. All patients were submitted to thymectomy through medium sternotomy. Patients were followed up from one month to ten years. Only one patient did not return to the clinic. Twelve patients (75%) achieved good results. The others four patients presented little or no response after thymectomy.

Keywords: Thymectomy. Myasthenia gravis.

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi o de mostrar os resultados do tratamento operatório, realizado em 17 doentes portadores de miastenia gravis, no Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo no período de 1985 a 1994. Nove doentes (52,9%) eram do sexo feminino e a média de idade foi de 30,3 anos. Ptose, astenia e diplopia foram os sintomas mais comuns. Outros sintomas incluíram: dispnéia, disfonia, disfagia, dor torácica e emagrecimento. O tempo de evolução médio da doença foi de 17,5 meses (variando de 3 a 96 meses). Os métodos diagnósticos utilizados foram: radiografia de tórax, teste do Tensilon, eletroneuromiografia e tomografia computadorizada do tórax. Todos os doentes foram submetidos a timectomia; a via de acesso escolhida foi a esternotomia mediana. O acompanhamento ambulatorial pós-operatório variou de um mês a dez anos. Apenas um doente não retornou ao ambulatório. Remissão ou notável melhora da sintomatologia foi obtida em 12 doentes (75%). Os quatro doentes restantes apresentaram pouca ou nenhuma resposta à timectomia.

Palavras-chave: Timectomia. Miastenia gravis.


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