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ISSN (on-line): 1806-3756

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Avaliação da função pulmonar na obesidade graus I e II

Evaluation of Pulmonary Function in Class I and II Obesity

Zied Rasslan, Roberto Saad Junior, Roberto Stirbulov, Renato Moraes Alves Fabbri, Carlos Alberto da Conceição Lima

ABSTRACT

Background: Obesity can effect the thorax, diphragm and abdominal muscles, thereby resulting in altered respiratory function. Objective: To evaluate the effects of obesity and to determine whether body mass index (BMI) and waist circumference correlate with spirometry values in obese individuals. Method: We studied 96 non-smokers of both sexes, 48 suffering from class I and class II obesity and ranging in age rom 18 to 75. All participants presented a BMI between 30 kg/m2 and 40 kg/m2 and none had a history of morbidity. Spirometry was performed, and waist circumferences were measured. Results: No significant differences were found between the spirometric values of men with class I or II obesity and those of non-obese men. In obese women, forced vital capacity and forced expiratory volume in one second (FEV1) were significantly lower than in women who were not obese. Obese individuals of both sexes presented significantly lower expiratory reserve volume (ERV) than did non-obese individuals. Although inspiratory capacity was greater in obese men and women, the difference was significant only for the men. In obese men, there was a significant negative correlation, not seen in the women, between waist circumference and FEV1. Conclusion: Pulmonary function is altered in women suffering from class I and II obesity. In obese men, although pulmonary function is unaffected by BMI, we observed a significant negative correlation between BMI and ERV. We can conclude that pulmonary function is influenced by waist circumference in men suffering from class I and II obesity.

Keywords: Respiratory function tests. Spirometry. Body mass index. Obesity.

RESUMO

Introdução: A obesidade pode afetar o tórax, diafragma e músculos abdominais, determinando alterações na função respiratória. Objetivo: Avaliar os efeitos da obesidade e correlacionar o índice de massa corporal (IMC) e a circunferência abdominal com os valores espirométricos em individuos obesos. Método: Foram estudados 48 indivíduos não obesos e 48 indivíduos com obesidade graus I e II, não fumantes, ambos os sexos, idade variando entre 18 e 75 anos, IMC entre 30 e 40kg/ m2 e ausência de história progressa de morbidade. Foram realizadas espirometria e medidas da circunferência abdominal. Resultados: Não houve diferenças significativas quando se comparou valores espirométricos de homens com obesidade graus I e II com de não obesos. Nas mulheres obesas, a capacidade vital forçada e o volume expirado forçado no primeiro segundo foram significativamente menores que nas não obesas. Homens e mulheres obesos apresentaram volumes de reserva expiratório significativamente menores que não obesos. Embora a capacidade inspiratória tenha sido maior em homens e mulheres obesos, esse aumento foi significativo apenas em homens. Em homens obesos houve correlação negativa e significativa entre o IMC e circunferência abdominal e o volume de reserva expiratório, e também correlação negativa e significativa entre a circunferência abdominal e o volume expirado forçado no primeiro segundo, o que não ocorreu entre as mulheres. Conclusão: Mulheres com obesidade graus I e II apresentaram alterações na função pulmonar. Esta não é influenciada pelo IMC em homens obesos. No entanto, observou-se que eles apresentaram correlação negativa e significativa entre o IMC e o volume de reserva expiratório. A função pulmonar é influenciada pelos valores da circunferência abdominal em homens com obesidade graus I e II.

Palavras-chave: Testes de função respiratória. Espirometria. Índice de massa corporal. Obesidade.


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