ABSTRACT
Objective: Smoking is a serious problem that has a devastating impact on health. The objective of this study was to describe the prevalence of and factors influencing smoking among medical and non-medical students in Tbilisi, Georgia, as well as to determine whether medical education has an impact on smoking. Methods: A cross-sectional study was carried out at Tbilisi State Medical University and Tbilisi State University, both of which are located in Tbilisi, Georgia. A total of 400 4th-year students (200 students at each university) were asked to complete standardized questionnaires. Results: Of the sample as a whole, 48.75% were identified as smokers and 51.25% were identified as nonsmokers. The mean age was 20.24 years among smokers and 20.26 years among nonsmokers. Of the medical students, 49.5% were smokers, as were 48.0% of the non-medical students. The male-to-female ratio in the study population was 0.9:1.1. Smoking was found to have a strong relationship with gender, males accounting for 65% of all smokers. Of the smokers, 56.9% stated that they would like to quit smoking (for health or financial reasons). Of the medical students, 59.5% expressed a willingness to quit smoking, as did 54.2% of the non-medical students. Conclusions: There is a need to improve smoking education for undergraduate students. Special attention should be given to the inclusion of anti-smoking education in undergraduate curricula, as well as to the implementation of smoking prevention campaigns at institutions of higher education. However, such measures will be effective only if tobacco control policies are strictly enforced on the national level as well.
RESUMO
Objetivo: O tabagismo é um problema sério, cujo impacto na saúde é devastador. O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência do tabagismo e os fatores que o influenciam em estudantes de medicina e outros universitários em Tbilisi, Geórgia, bem como determinar se a educação médica tem impacto no tabagismo. Métodos: Foi realizado um estudo transversal na Universidade Médica Estadual de Tbilisi e na Universidade Estadual de Tbilisi, ambas em Tbilisi, Geórgia. Pedimos a 400 alunos de quarto ano (200 em cada universidade) que respondessem a questionários padronizados. Resultados: Do total da amostra, 48,75% eram fumantes e 51,25% eram não fumantes. A média de idade dos fumantes foi de 20,24 anos e a dos não fumantes foi de 20,26 anos. Dos estudantes de medicina, 49,5% eram fumantes, assim como o eram 48,0% dos universitários que não estudavam medicina. A razão entre os gêneros masculino e feminino foi de 0,9:1,1. O tabagismo apresentou forte relação com o gênero; 65% dos fumantes eram do sexo masculino. Dos fumantes, 56,9% disseram que gostariam de parar de fumar (por motivos de saúde ou financeiros). Dos estudantes de medicina, 59,5% disseram que estavam dispostos a parar de fumar, assim como o disseram 54,2% dos universitários que não estudavam medicina. Conclusões: É preciso melhorar a educação sobre o tabagismo nas universidades. Deve-se dar atenção especial à inclusão de educação antitabagismo no currículo das universidades e à implantação de campanhas de prevenção ao tabagismo em instituições de ensino superior. Entretanto, essas medidas só serão eficazes se as políticas de controle do tabaco forem rigorosamente observadas também em nível nacional.
Palavras-chave:
Attitude to Health; Smoking; Students, Medical; Prevalence.
IntroduçãoEmbora tenha um impacto terrível sobre a saúde, o tabaco é amplamente usado em todo o mundo. Se não forem implantadas intervenções eficazes, o tabagismo causará a morte de até um bilhão de pessoas no século XXI.(1)
Atenção especial é voltada ao tabagismo entre os jovens. A maioria dos fumantes começa a fumar na adolescência ou logo após o término do ensino médio.(2) O tabagismo entre os jovens é uma preocupação para países industriais, de média renda e de baixa renda, e não há diferença significativa entre os gêneros quanto à prevalência do tabagismo.(3,4)
Em 2000, entrou em vigor o Decreto nº 412 ("Das Medidas de Controle e Prevenção do Tabagismo na Geórgia"), emitido pelo Presidente da Geórgia, e, em 2004, foi assinada a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, da Organização Mundial da Saúde (OMS); no entanto, a taxa de tabagismo na Geórgia permanece alta e tende a aumentar, especialmente entre os jovens.(5)
Há atualmente cerca de 5.000 alunos de graduação matriculados na Universidade Médica Estadual de Tbilisi (na cidade de Tbilisi, na Geórgia) e cerca de 18.000 matriculados na Universidade Estadual de Tbilisi (também em Tbilisi, Geórgia). Os objetivos do presente estudo foram determinar a prevalência do tabagismo em estudantes de medicina e outros universitários nas universidades supracitadas; determinar se a educação médica tem impacto sobre o tabagismo e identificar os mais importantes fatores de risco de tabagismo em alunos de graduação.
MétodosA participação no estudo foi voluntária. O objetivo da pesquisa foi explicado aos estudantes, os quais foram posteriormente convidados a preencher questionários anônimos. Tentamos pesquisar todos os alunos disponíveis, sem qualquer esquema de randomização.
Como o presente estudo foi um estudo transversal, realizado durante ou imediatamente após uma palestra geral, aberta a todos, era difícil prever quem estaria assistindo à palestra. Portanto, para fins práticos, foram entrevistados 200 alunos (100 do sexo masculino e 100 do sexo feminino) de cada universidade durante o período de estudo.
Definiu-se o tabagismo conforme os critérios da OMS.(6) Os entrevistados que relataram fumar pelo menos 1 cigarro por dia (todos os dias ou ocasionalmente) foram considerados fumantes. Aqueles que vinham experimentando o tabagismo no momento da pesquisa (tendo fumado menos de 100 cigarros na vida) também foram considerados fumantes. Aqueles que nunca fumaram ou que fumaram menos de 100 cigarros na vida, mas que não haviam fumado nos últimos 30 dias (inclusive no dia da pesquisa) foram considerados não fumantes. Os fumantes responderam a perguntas sobre a média de cigarros fumados por dia, a idade de início do tabagismo e as tentativas de parar de fumar, se é que haviam feito alguma.
A coleta de dados ocorreu nas duas universidades durante o semestre letivo, entre fevereiro e março de 2011. O questionário sobre tabagismo do Projeto de Monitoração Multinacional de Tendências e Determinantes em Doenças Cardiovasculares, da OMS,(7) foi modificado para refletir hábitos e características locais. A versão final do questionário estruturado incluiu questões de múltipla escolha e várias questões abertas sobre tabagismo, dependência de nicotina e fatores que influenciam o comportamento de fumar, bem como sobre conhecimento e percepção do tabagismo.
O programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 15.0 para Windows (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA) foi usado para calcular as frequências de cada variável.(8) O teste do qui-quadrado de Pearson foi usado para comparar as proporções, e o teste t de Student foi usado para examinar as diferenças entre as médias. Análises de regressão logística foram usadas para determinar se o tabagismo se correlacionava com características demográficas e comportamentos de risco à saúde.
ResultadosA razão entre os gêneros masculino e feminino na população do estudo foi de 0,9:1,1 (190 homens vs. 210 mulheres). A média de idade dos fumantes foi de 20,24 anos (variação, 17-27 anos) e a dos não fumantes foi de 20,26 anos (variação, 17-25 anos). Não houve diferenças significativas entre os estudantes no que tange à distribuição de idade, gênero e ano de educação universitária.
Com base no consumo diário de cigarros, os fumantes foram definidos da seguinte forma: fumantes muito pesados (> 20 cigarros/dia); fumantes moderados a pesados (11-20 cigarros/dia); fumantes leves (1-10 cigarros/dia). Dos 195 alunos que responderam a essa pergunta, 45,8% eram fumantes leves, 40,2% eram fumantes moderados a pesados e 14,0 % eram fumantes muito pesados (Tabela 1). O tabagismo apresentou forte relação com o gênero; 65% dos fumantes eram homens e 35% eram mulheres.
Perguntou-se aos fumantes se haviam tentado parar de fumar. Dos 195 fumantes, 122 (62,6%) disseram que nunca haviam tentado parar de fumar. Dentre os que afirmaram ter tentado parar de fumar, os motivos mais comuns pelos quais voltaram a fumar foram o vício de fumar, o consumo de álcool e outros fatores externos (os quais os estudantes não conseguiram especificar).
Também se perguntou aos fumantes se estavam dispostos a parar de fumar. Dos 195 fumantes, 111 (56,9%) disseram que sim, ao passo que 43,1% disseram que não.
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os estudantes de medicina e os demais universitários no tocante à prevalência do tabagismo (Tabela 2). Além disso, o teste do qui-quadrado não mostrou relação estatisticamente significativa entre o tipo de educação (médica ou não médica) e o tabagismo.
Dos estudantes de medicina, 59,5% disseram que tinham vontade de parar de fumar, assim como o disseram 54,2% dos universitários que não estudavam medicina (Tabela 3). A diferença não foi estatisticamente significativa.
Os principais motivos pelos quais os estudantes de medicina e demais universitários gostariam de parar de fumar eram bastante semelhantes, sem diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos. Na verdade, motivos de saúde foram ligeiramente mais comuns entre os universitários que não estudavam medicina.
Perguntou-se aos fumantes se um aumento do preço do tabaco seria um incentivo para parar de fumar. Dos fumantes, 69,2% disseram que não iriam parar de fumar caso o preço dos cigarros aumentasse e 30,8% disseram que iriam (p < 0,001). Não encontramos nenhuma diferença entre os estudantes de medicina e os demais universitários no tocante ao alto preço do tabaco ser uma motivação para parar de fumar.
Do total da amostra, 65% tinham parentes que eram fumantes e 35% viviam com não fumantes. No entanto, o teste do qui-quadrado mostrou que ter fumantes na família não teve influência significativa sobre o hábito de fumar dos estudantes.
DiscussãoO presente estudo mostrou alta prevalência de tabagismo em alunos de graduação na Geórgia: 48,75% da população do estudo eram fumantes. Nossos achados também mostram forte associação entre tabagismo e gênero: 65% dos fumantes eram homens e 35% eram mulheres. Na Geórgia, fumantes do sexo masculino e fumantes do sexo feminino representam, respectivamente, 56% e 6% da população geral adulta.(10)
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os estudantes de medicina e os demais universitários no tocante à prevalência de tabagismo (49,5% vs. 48,0%). Um estudo semelhante foi realizado na Grécia, que é o país com o maior consumo de cigarros per capita na União Europeia. A prevalência de tabagismo naquele estudo foi de 26-56% entre os estudantes de medicina e de 44-57 % entre os universitários que não estudavam medicina. Os resultados daquele estudo vão ao encontro dos nossos e sugerem que a educação médica tem pouco impacto na decisão dos estudantes de fumar ou não.(9) Vários outros autores têm relatado resultados que também vão ao encontro dos do presente estudo, com taxas de prevalência de tabagismo de até 47% em estudantes de medicina e ainda maiores em outros universitários.(11,12) Embora as tentativas de realização de estudos semelhantes têm sido voltadas exclusivamente a estudantes de medicina,(12,13) a maioria desses estudos tem mostrado altas taxas de tabagismo.(14) Isso pode ser visto como um indicador da falta de rigor em fazer cumprir medidas antitabaco em universidades, além de ser um indicador da falta de rigor das políticas governamentais voltadas à redução do consumo de tabaco na população em geral.
Um estudo realizado no Brasil mostrou que a prevalência do tabagismo em estudantes de medicina era alta e que os estudantes de medicina não tinham conhecimento suficiente a respeito do tabagismo.(15) No entanto, vários estudos têm mostrado tendência de queda da prevalência do tabagismo, especialmente em estudantes de medicina.(16-18) Os resultados de um estudo realizado na Universidade da Jordânia, na cidade de Amã, na Jordânia, corroboram esses achados, tendo mostrado menor prevalência de tabagismo em estudantes de ciências da saúde.(16) Achados semelhantes foram relatados em um estudo realizado em 1995 com alunos da Universidade de Cambridge, na cidade de Cambridge, na Inglaterra.(17) O estudo em questão mostrou que a prevalência de tabagismo era maior nos estudantes de humanidades do que nos estudantes de medicina (17% vs. 7,7%). Esses dados reforçam a noção de que aqueles que estudam temas relacionados com a saúde estão mais cientes dos perigos do tabagismo.(18) No entanto, é importante mencionar que vários estudos de prevalência de tabagismo realizados em outros países apresentam características que são diferentes das encontradas no Brasil, na Jordânia ou na Inglaterra. No obstante, são poucos os estudos que comparam as tendências do tabagismo em estudantes de medicina e outros universitários. Portanto, é difícil determinar se a tendência de redução da prevalência do tabagismo atribui-se à educação antifumo no currículo de medicina.
Os resultados de nosso estudo mostram que a prevalência do tabagismo é alarmantemente alta e indicam que o atual currículo de medicina não enfatiza como deveria os perigos do tabagismo. Com efeito, relatou-se que a educação universitária inadequada a respeito dos riscos à saúde relacionados com o tabaco é um dos principais fatores que contribuem para a perda de oportunidades.(19) Além disso, a maioria dos estudos envolvendo a população geral, bem como a maioria daqueles envolvendo profissionais de saúde(20-22) mostra que o consumo de tabaco é mais comum entre os homens. Embora a prevalência do tabagismo venha diminuindo entre os homens e aumentando entre as mulheres, continua a ser significativamente maior naqueles.(21)
Nossos resultados a respeito da proporção de estudantes que tentaram parar de fumar pelo menos uma vez parecem ser bastante semelhantes aos do estudo realizado na Grécia,(9) segundo o qual 44% dos estudantes de medicina e 36% dos demais universitários haviam tentado parar de fumar pelo menos uma vez. Esses resultados mostram que os alunos de graduação têm pouco conhecimento dos efeitos negativos do tabagismo sobre a saúde e indicam que há necessidade de programas educacionais mais abrangentes, bem como de programas de cessação do tabagismo para esses alunos.
Procuramos determinar quantos estudantes estavam dispostos a parar de fumar e por que estavam dispostos a parar. Constatamos que 56,9% dos fumantes estavam dispostos a parar de fumar, mais comumente por motivos de saúde e financeiros.
Dos estudantes de medicina, 59,5% disseram que estavam dispostos a parar de fumar, assim como o disseram 54,2% dos universitários que não estudavam medicina. Embora não seja estatisticamente significativa, a diferença sugere que os estudantes de medicina têm melhor compreensão dos efeitos nocivos do tabaco. Não obstante, os motivos pelos quais os estudantes de medicina e demais universitários desejavam parar de fumar eram semelhantes.
A educação médica parece não ter efeito preventivo, ou melhor, não tem qualquer influência sobre as atitudes e comportamentos dos alunos de graduação em relação ao tabagismo. De qualquer forma, é fundamental melhorar a educação antifumo no currículo de medicina e demais áreas. No caso dos estudantes de medicina, deve-se ter em mente que eles se tornarão médicos. Como médicos, espera-se que desempenhem um papel fundamental em campanhas antitabagismo. Isso significa que não apenas aconselharão seus pacientes a respeito do tabagismo, mas também servirão de modelo a eles. Portanto, os anos de graduação proporcionam uma oportunidade perfeita para tornar os estudantes de medicina plenamente conscientes dos efeitos nocivos do tabagismo. A proporção de estudantes que estão realmente dispostos a parar de fumar pode ser um bom indicador de sucesso em parar de fumar.
Nosso estudo mostrou alta prevalência de tabagismo em alunos de graduação na Geórgia. Os resultados indicam que a educação médica atual não torna os alunos conscientes dos riscos do tabagismo e não promove a cessação do tabagismo entre os estudantes.
Embora a proporção de fumantes do sexo masculino seja maior do que a de fumantes do sexo feminino, a proporção de homens e mulheres dispostos a parar de fumar é igual. A ausência de diferença significativa entre os estudantes de medicina e os demais universitários no que tange à vontade de parar de fumar sugere uma falta de conhecimento dos efeitos nocivos do tabagismo e evidencia a necessidade de rever os programas educacionais existentes. Um aumento do preço dos cigarros não é suficiente para reduzir a prevalência do tabagismo. Portanto, são necessárias campanhas antitabaco mais intensivas.
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* Trabalho realizado na Universidade Médica Estadual de Tbilisi, Tbilisi, Geórgia.
Endereço para correspondência: Ivane Chkhaidze, MD, PhD, Professor, Tbilisi State Medical University, 33, Vazha Pshavela Av., Tbilisi, Georgia.
Tel. 995 77 5 41 89 12. E-mail: ivane_ch@internet.ge
Apoio financeiro: Nenhum.
Recebido para publicação em 11/10/2012. Aprovado, após revisão, em 19/8/2013.
Sobre os autoresIvane Chkhaidze
Professora de Pediatria, Universidade Médica Estadual de Tbilisi; Diretora Médica, Hospital Infantil Central Iashvili, Tbilisi, Geórgia.
Nino Maglakelidze
Médico. Centro Nacional de Controle de Doenças, Tbilisi, Geórgia.
Tamaz Maglakelidze
Chefe. Departamento de Pneumologia, EUROMEDCENTER, Tbilisi, Geórgia.
Nikolai Khaltaev
Vice-Líder. Global Alliance against Chronic Respiratory Diseases - GARD, Aliança Global contra Doenças Respiratórias
Crônicas - Organização Mundial da Saúde, Genebra, Suíça.